Instituto Olhar promove encontro sobre doenças provocadas pelo Aedes Aegytpi
Ele está sempre à espreita, pronto para transmitir doenças que colocam nossa saúde seriamente em risco. É o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Zika Vírus, que provoca a microcefalia em bebês. O mesmo mosquito também é responsável por transmitir a dengue e a febre chikungunya.
Nas últimas duas semanas os pacientes que fazem parte do Programa de Assistência ao Portador de Glaucoma (PAPG) foram orientados por profissionais da Secretaria Regional V sobre como se prevenir da presença indesejada dos mosquitos nas suas casas. Os nossos pacientes foram assistidos por funcionários da Secretaria Regional V, que estiveram presentes em encontros realizados com os grupos de convivência do Instituto Olhar.
Prevenção é o melhor remédio
O coordenador da Secretaria Regional V, Ivanir Martins alerta para a necessidade de se tomar cuidados na prevenção que é a melhor maneira de combater o mosquito e os males que ele causa.
“É preciso evitar água limpa parada em recipientes que possam acumular líquido.Agir dessa forma será importante para que possamos evitar as doenças dentro de nossas casas”, informa o coordenador.
A preocupação se torna maior nos arredores do José Walter pois ele está em terceiro lugar entre os bairros que compõem a Regional V no registro de casos de febre chikungunya, com 107 confirmações. A secretaria regional da área contabiliza um total de 2342 casos. Os dados são referentes de janeiro a setembro de 2016 e foram fornecidos pelo órgão. Em alguns casos, a doença pode ocasionar a morte. Não foram informados dados detalhados sobre dengue e zika vírus.
A educadora em saúde da Secretaria Regional V, Mazé Felício acredita que é preciso munir a população com a melhor arma possível: informação. Daí a importância dos assistidos do Instituto Olhar terem acesso ao conteúdo ofertado nas duas últimas semanas.
“Aqui (na sede do Instituto Olhar) há pessoas de outros bairros como Serrinha, Parangaba, essas pessoas vão levar conhecimento que aprenderam aqui para essas localidades”, afirma Mazé Felício.