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Instituto Olhar debate o envelhecimento com qualidade de vida, em alusão ao Dia do Idoso

11 de outubro de 2016 Categoria: EventosNotíciasSem categoria

 

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Na última quinta-feira, 06, foi dia de entender um pouco mais sobre o envelhecimento. O tema foi debatido pelos participantes do grupo de convivência Recordar é Viver do Instituto Olhar. O encontro foi mediado pelas assistentes sociais Fernanda Martins e Priscila Adriano. O tema é em alusão ao Dia do Idoso comemorado no 1° de outubro.

Para dona Raimunda Vasconcelos, 81 anos, o envelhecimento com qualidade de vida é uma bênção.

“Eu não me considero velha. Eu sou idosa. Quando a gente fala velho, dá um tom pejorativo. E eu já estou com 81 anos com saúde e quero estar ainda melhor daqui a dez anos”, afirma.

O envelhecimento é visto de várias  formas de acordo com a sociedade em que se vive e essas nuances foram debatidas no encontro. Outro ponto debatido foi a questão do conflito entre gerações, como por exemplo, gírias usadas pelos mais jovens que não são entendidas pelos mais velhos e as peculiaridades que aparecem quando pessoas de gerações diferentes precisam conviver juntas.

“O que acontece atualmente é um conflito intergeracional. Não existe uma aproximação e um diálogo. Ainda é preciso trabalhar muito para resolver essas questões”, afirma a assistente social Priscila Adriano.

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Discutir o envelhecimento é importante, sobretudo no Brasil, onde a população idosa (pessoas acima dos 60 anos) dobrou nos últimos 20 anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de idosos cresceu 55% entre 2001 e 2011 e representa hoje 12% da população com 23,5 milhões de pessoas.

A preocupação com os idosos vem se intensificando cada vez mais uma vez que essa parcela da população cresce gradativamente no mundo todo. Dados do Fundo de Populações das Nações Unidas mostram que em 2050 os idosos serão 20% da população mundial, se tornando a faixa de idade mais populosa. A Carta de Princípios para as Pessoa Idosas de 1991, assinada por diversos países, incluindo o Brasil sela compromisssos com a independência, participação, assistência, autorrealização e dignidade das pessoas idosas.