Instituto Olhar realiza debate sobre família e sociedade

O conceito de família se modifica de acordo com a evolução da sociedade. Arranjos familiares que antes eram impensáveis e até condenados, hoje são vistos como normais, ganhando, inclusive, respaldo jurídico à luz da Constituição Federal. Essas mutações a que a família, enquanto instituição, está submetida foi o foco de debates nas reuniões dos grupos de convivência do Instituto Olhar, na última semana.

“A família tem uma importância muito grande na nossa formação de valores e crenças”, afirma a assistente social do Instituto Olhar, Priscila Adriano.

A família é um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É formado por pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência.

Mas esse conceito vem sofrendo transformações, a despeito do conservadorismo da sociedade brasileira. Ainda há um longo caminho a ser percorrido para novos tipos de família serem aceitos sem preconceitos. É um processo de desconstrução.

“Há décadas atrás, eu pensava que família era pai, mãe e filhos. Hoje em dia não penso mais assim”, argumenta Maria Zelina da Silva, uma das participantes das nossas reuniões.

A percepção de dona Maria Zelina encontra eco nos números oficiais do censo demográfico. Os números mostram que 50,1% dos lares possuem outros tipos de arranjos familiares. Entre os novos modelos, estão casais sem filhos, pessoas morando sozinhas, casais homossexuais, casas administradas por mães e pais solteiros e amigos morando juntos. Os dados são do censo demográfico de 2010.

Esses e outros temas são debatidos quinzenalmente nas reuniões dos grupos de convivência do Instituto Olhar. Convidamos você a fazer parte dessa família.

SERVIÇO

Mais informações: 3033-2323